⇒Ultima atualização às 18h20min…
⇒Bolsonaro diz que Brasil defende soberania dos países e que foco é auxiliar brasileiros
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (26) em uma rede social que o Brasil defende a soberania e a integridade dos países e que seu governo está focado em contribuir para uma “resolução pacífica do conflito” entre Rússia e Ucrânia.
⇒Lufthansa suspende voos para a Rússia por uma semana
A companhia aérea alemã Lufthansa disse neste sábado (26) que cancelará todos os voos para a Rússia e deixará de usar o espaço aéreo russo na próxima semana, citando uma “situação regulatória emergente”, informa a agência de notícias Reuters.
“Os voos que estão no espaço aéreo russo vão deixá-lo novamente em breve”, disse um porta-voz da empresa, acrescentando que a Lufthansa está em contato com autoridades nacionais e internacionais e que continuará monitorando a situação.
⇒Ataque russo mata criança e fere cinco pessoas em hospital de Kiev, afirma imprensa ucraniana
Um ataque aéreo russo matou uma criança e feriu cinco pessoas, incluindo três crianças, no hospital infantil Okhmatdyt em Kiev, na Ucrânia. A informação é do jornal Kyiv Independent.
⇒Embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos diz que a Rússia atacou navios no mar Negro e destruiu represa perto de Kiev
A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, disse em um pronunciamento neste sábado (26) que a Rússia atacou dois navios no mar Negro e destruiu uma represa perto de Kiev.
“Há risco de enchentes”, disse.
“Vimos um ataque intenso desde o início. Todas as grandes cidades e pequenos vilarejos estão sob ataque. Lamentamos que isto está acontecendo. Nós temos grupos lutando contra isso e relatórios de pessoas que estão sendo detidas.”
A embaixadora também afirmou que o exército russo atacou um orfanato com 50 pessoas e que o governo ucraniano destruiu 102 tanques, caças e helicópteros russos.
“Muitas pessoas perderam suas casas, especialmente nas últimas 24 horas”, disse.
⇒YouTube suspende monetização de vários canais russos, incluindo da estatal RT
O YouTube suspendeu neste sábado a monetização de vários canais russos, incluindo o da mídia estatal RT, informa a Reuters.
“Tendo em vista as circunstâncias extraordinárias na Ucrânia, estamos pausando a capacidade de vários canais de monetizar no YouTube, incluindo vários canais russos”, disse o YouTube.
⇒Roman Abramovich, bilionário russo ligado ao Kremlin, entrega comando do Chelsea
Sem citar diretamente o conflito na Ucrânia, o empresário russo Roman Abramovich anunciou em um comunicado que está entregando o comando do clube inglês Chelsea.
“Sempre tomei decisões com o melhor interesse do clube no coração”, disse o bilionário russo, que era pressionado pela opinião pública inglesa por sua ligação com Vladimir Putin.
⇒Tropas russas estão se aproximando da usina nuclear de Zaporizhzhia, na Ucrânia
O exército do Kremlin está se aproximando de mais uma usina nuclear na Ucrânia, informa a agência de notícias Reuters. Vadym Denysenko, assessor do ministro do Interior da Ucrânia, disse neste sábado (26) que as tropas russas apontaram seus mísseis para a usina nuclear de Zaporizhzhia.
Na quinta-feira (24), a Rússia havia capturado a extinta usina de Chernobyl. Um pico de radiação foi registrado perto da usina nuclear desde então.
⇒Veja um resumo dos últimos acontecimentos:
- O Twitter informou que está ciente que seus serviços estão sendo restritos “para algumas pessoas na Rússia”
- Alemanha aprova exportação de 400 lança-granadas da Holanda para a Ucrânia. Governo alemão também disse que é a favor de impor restrições no sistema de pagamentos Swift à Rússia
- A Rússia suspendeu a cooperação com a Europa em lançamentos espaciais na Guiana Francesa
- “Lutaremos o tempo que for preciso para libertar a Ucrânia” diz Zelensky
- Chanceler alemão diz que país irá fornecer à Ucrânia 1.000 armas antitanque e 500 mísseis terra-ar
- Holanda também enviará armas antitanque para a Ucrânia
- Governo ucraniano fala em cerca de 3.500 soldados russos mortos ou feridos
- Papa expressa “dor profunda” por situação na Ucrânia
⇒Papa expressa “dor profunda” por situação na Ucrânia
Em conversa por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o papa Francisco expressou uma “dor profunda” pelo sofrimento do país, disse a embaixada da Ucrânia no Vaticano. A embaixada anunciou a conversa em um tuíte e um funcionário da embaixada disse à Reuters que a conversa ocorreu nesta tarde, mas não pode divulgar mais detalhes.
Oggi Papa Francesco ha avuto un colloquio telefonico con il Presidente 🇺🇦 Volodymyr Zelenskyi.
Il Santo Padre ha espresso il suo più profondo dolore per i tragici eventi che stanno avvenendo nel nostro Paese. pic.twitter.com/suGY5dMStL— UKR Emb to HOLY SEE (@UKRinVAT) February 26, 2022
⇒Governo ucraniano fala em cerca de 3.500 soldados russos mortos ou feridos
Um assessor do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy disse neste sábado (26) que a ofensiva da Rússia a Kiev não estava avançando e que cerca de 3.500 soldados russos foram mortos ou feridos até agora durante o ataque, informa a agência de notícias Reuters.
“Estamos atacando as forças inimigas ao redor de Kiev. As forças inimigas não estão se movendo por enquanto”, disse Oleksiy Arestovych.
⇒Holanda também enviará armas antitanque para a Ucrânia
O Ministério da Defesa holandês fornecerá 50 armas antitanque Panzerfaust-3 e 400 mísseis para que a Ucrânia se defenda contra a ofensiva russa.
Segundo a agência de notícias Reuters, a Holanda também está considerando juntamente com a Alemanha enviar um sistema de defesa aéreo chamado Patriot para um grupo de combate da Otan na Eslováquia.
⇒Chanceler alemão diz que país irá fornecer à Ucrânia armas antitanque e mísseis
A Alemanha fornecerá à Ucrânia 1.000 armas antitanque e 500 mísseis terra-ar para que o país possa se defender contra a Rússia, disse o chanceler alemão Olaf Scholz neste sábado (26), em uma rede social.
“O ataque russo marca um ponto de virada. É nosso dever fazer o nosso melhor para ajudar a Ucrânia a se defender contra o exército invasor de Putin”, disse o chanceler.
⇒“Lutaremos o tempo que for preciso para libertar a Ucrânia” diz Zelensky
Em novo pronunciamento neste sábado, o presidente ucraniano Vlodmir Zelensky disse que chamou “todos os amigos da Ucrânia” para ajudar a combater invasão russa no país. Zelensky também disse que irá lutar o tempo que for preciso para libertar o país e saudou as propostas da Turquia e do Azerbaijão para manter negociações de paz com a Rússia.
O presidente ucraniano ainda destacou sua conversa com o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, e conversas com líderes religiosos, incluindo o Papa Francisco.
⇒Rússia suspende cooperação com a Europa em lançamentos espaciais na Guiana Francesa
A agência espacial russa Roskosmos anunciou que está suspendendo sua cooperação com a Europa para lançamentos espaciais a partir da plataforma de lançamentos de Kourou, na Guiana Francesa, em resposta às sanções ocidentais.
“Em resposta às sanções da UE contra nossas empresas, a Roskosmos está suspendendo a cooperação com parceiros europeus em lançamentos espaciais de Kourou e está retirando sua equipe técnica… da Guiana Francesa”, disse o chefe da Roskosmos, Dmitry Rogozin, em um post em seu canal no Telegram neste sábado (26).
⇒Alemanha a favor de impor restrições no sistema de pagamentos Swift à Rússia
Os ministérios das Relações Exteriores e da Economia da Alemanha disseram que o país é favor da impor restrições “direcionadas e funcionais” no sistema global de pagamentos interbancários SWIFT à Rússia.
“Estamos trabalhando urgentemente em como limitar os danos colaterais da dissociação do SWIFT de forma que afete as pessoas certas. O que precisamos é de uma restrição direcionada e funcional do SWIFT”, disseram a ministra das Relações Exteriores, Annalena Baerbock, e o ministro da Economia, Robert Habeck, em uma declaração conjunta.
O sistema Swift está no centro das discussões em meio à guerra na Ucrânia. Entenda como funciona a rede de pagamentos.
⇒Alemanha aprova exportação de 400 granadas-foguete da Holanda para a Ucrânia
A Alemanha aprovou a entrega de 400 granadas-foguete (RPGs – Rocket-propelled grenades) da Holanda para a Ucrânia, disse o Ministério da Defesa alemão, confirmando uma mudança na política do país depois que Berlim enfrentou críticas por se recusar a enviar armas para Kiev, ao contrário de outros aliados ocidentais.
“A aprovação foi confirmada pela chancelaria”, disse um porta-voz do Ministério da Defesa neste sábado (26). As RPGs vêm de estoques dos militares alemães.
A Alemanha tem uma política de longa data de não exportar armas para zonas de guerra, enraizada em parte em sua história sangrenta do século 20 e no pacifismo resultante. Os países que pretendem aprovar as exportações de armas alemãs precisam primeiro solicitar a liberação para Berlim.
⇒Twitter parcialmente restrito na Rússia
O Twitter informou neste sábado (26) que está ciente que seus serviços estão sendo restritos “para algumas pessoas na Rússia”. A rede social também disse que já está trabalhando para restabelecer o serviço de forma “segura”. Na última sexta (26), um dia depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, Moscou disse que estava limitando parcialmente o acesso ao Facebook, acusando-o de “censurar” a mídia russa.
We’re aware that Twitter is being restricted for some people in Russia and are working to keep our service safe and accessible.
— Twitter Support (@TwitterSupport) February 26, 2022
⇒Veja um resumo dos últimos acontecimentos:
- ⇒Chancelarias da América Latina trabalham em plano conjunto de evacuação da Ucrânia
- ⇒Site oficial do Kremlin está fora do ar
- ⇒Forças armadas receberam ordens para avançar em todas as direções na Ucrânia, diz Ministério da Defesa da Rússia
- ⇒Não há grande presença militar russa em Kiev, diz prefeito
- ⇒Avanço russo desacelera por problemas logísticos e resistência ucraniana, diz Reino Unido
- ⇒KLM ordena meia-volta a dois voos para a Rússia
- ⇒Rússia bloqueia acesso a Twitter e ameaça Facebook
- ⇒150 mil já saíram da Ucrânia, diz agência de refugiados da ONU
- ⇒Bombardeio russo em Donetsk, no leste da Ucrânia, mata 19 civis, informa Interfax
- ⇒Rússia fecha espaço aéreo para a Romênia
⇒Rússia fecha espaço aéreo para a Romênia
A Rússia fechou seu espaço aéreo para aviões romenos “devido a decisões hostis das autoridades de aviação romenas”, informou a agência federal russa de aviação neste sábado (26). Mais cedo, a Romênia disse que baniria as companhias aéreas russas de seu espaço aéreo, juntando-se a outros países europeus que tomaram a mesma decisão.
Neste sábado, a Rússia anunciou que companhias aéreas da Bulgária, Polônia e República Tcheca foram proibidas de voar no espaço aéreo russo. A medida é uma represália aos países, que adotaram a mesma medida em seus territórios para aviões russos.
A Rússia já havia banido linhas aéreas britânicas de sobrevoar seu espaço aéreo, em resposta à proibição de voos pela companhia aérea russa Aeroflot. A Estônia, a Letônia e a Lituânia decidiram fechar seu espaço aéreo para os aviões russos, mas o anúncio oficial ainda não foi feito.
⇒Rússia checa mensagens anônimas com ameaças de bomba em Moscou
Mensagens anônimas ameaçando colocar bombas nas estações de trem e aeroportos de Moscou foram recebidas pelas autoridades e verificações estão sendo feitas, informou a agência estatal russa de notícias RIA neste sábado.
Segundo a agência, a embaixada russa em Londres entrou em contato com a polícia britânica após receber ameaças telefônicas relacionadas à invasão da Ucrânia pela Rússia.
⇒Bombardeio russo em Donetsk, no leste da Ucrânia, mata 19 civis, informa Interfax
Um bombardeio russo matou 19 civis e feriu 73 pessoas neste sábado, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia, informou a agência de notícias Interfax, citando Pavel Kirilenko, da administração regional.
⇒150 mil já saíram da Ucrânia, diz agência de refugiados da ONU
Cerca de 150 mil pessoas já fugiram da Ucrânia para países vizinhos como Polônia, Moldávia, Hungria e Romênia, informou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) neste sábado. Na Romênia, o posto fronteiriço de Siret estava lotado de pessoas chegando neste sábado, e 15 mil ucranianos entraram na Polônia fugindo dos ataques em seu país.
⇒Rússia bloqueia acesso a Twitter e ameaça Facebook
A Rússia bloqueou o Twitter e ameaçou fazer o mesmo com o Facebook após um confronto por “censura”, informaram os repórteres Joe Tidy e James Clayton, da BBC News. A NetBlocks diz que o Facebook e o Instagram parecem estar funcionando normalmente, mas os serviços do Twitter começaram a ser interrompidos na manhã deste sábado (26). Relatos dos usuários corroboram isso.
Especialistas da ONG de segurança cibernética NetBlocks dizem que há uma restrição total ou quase total no Twitter na Rússia. O bloqueio aconteceu depois do ataque da Rússia à Ucrânia, quando muitos vídeos e imagens da invasão viralizaram nas mídias sociais.
O órgão regulador de comunicações da Rússia, Roskomnadzor, acusa o Facebook de violar “os direitos e liberdades dos cidadãos russos”. O Facebook disse que se recusa a parar de checar fatos.
⇒KLM ordena meia-volta a dois voos para a Rússia
A KLM, braço holandês da Air France, informou neste sábado que instruiu que dois voos a caminho da Rússia dessem meia-volta devido a sanções europeias contra o país.
Segundo um porta-voz da empresa, o motivo é que as peças de reserva não podem mais ser enviadas para a Rússia, mesmo para uso próprio de uma companhia aérea. “Isso significa que não podemos mais garantir que os voos para a Rússia possam retornar com segurança”, disse o porta-voz.
⇒Avanço russo desacelera por problemas logísticos e resistência ucraniana, diz Reino Unido
O avanço russo na Ucrânia desacelerou temporariamente, provavelmente por causa de problemas logísticos e pela forte resistência ucraniana, disse o Ministério da Defesa do Reino Unido neste sábado.
“As tropas russas estão contornando os principais centros populacionais ucranianos, deixando as forças para cercá-los e isolá-los. Confrontos noturnos em Kiev provavelmente envolveram um número limitado de grupos russos pré-posicionados. A captura de Kiev continua sendo o principal objetivo militar da Rússia”, informou.
⇒Não há grande presença militar russa em Kiev, diz prefeito
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, informou que atualmente não há grande presença militar russa em Kiev, mas acrescentou que “grupos sabotadores” estão ativos. O sistema de metrô agora está servindo apenas como abrigo para os cidadãos e os trens pararam de funcionar, disse. Segundo ele, 35 pessoas, incluindo duas crianças, ficaram feridas durante a noite. Mais tarde, ele anunciou a extensão do toque de recolher noturno, que agora vai das 17 às 8 horas. Pelo menos 198 ucranianos, incluindo três crianças, foram mortos e 1.115 pessoas ficaram feridas até agora na invasão da Rússia, disse a agência de notícias Interfax ao citar o Ministério da Saúde da Ucrânia. Não ficou claro se os números incluem apenas vítimas civis.
⇒Forças armadas receberam ordens para avançar em todas as direções na Ucrânia, diz Ministério da Defesa da Rússia
O Ministério da Defesa russo informou que todas as unidades russas na Ucrânia receberam ordens neste sábado para retomar sua ofensiva em todas as direções, após uma “pausa” na sexta-feira. Além disso, um oficial do governo disse que o presidente russo Vladimir Putin colocou mais de 50% das tropas que estão ao redor da Ucrânia para invadir o país.
O Kremlin disse que Putin ordenou que as tropas parassem de avançar na sexta-feira, mas que voltaram a avançar no sábado, depois que Kiev se recusou a negociar, o que foi negado por um assessor da presidência da Ucrânia. Tanto Moscou quanto Kiev já haviam levantado a possibilidade de negociações de paz, mas as tratativas fracassaram.
⇒Site oficial do Kremlin está fora do ar
O site oficial do Kremlin o governo russo (http://kremlin.ru/) saiu do ar neste sábado (26), em meio à ofensiva da Rússia ao território da Ucrânia. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, a queda da página oficial do governo russo acontece como resultado de uma série de ataques cibernéticos feitos aos endereços do governo russo e da mídia estatal.
⇒Chancelarias da América Latina trabalham em plano conjunto de evacuação da Ucrânia
Os países latino-americanos planejam em conjunto uma forma de ajudar seus cidadãos residentes na Ucrânia, por meio de um mecanismo de cooperação consular, enquanto aguardam a garantia das condições de segurança para uma evacuação, informou neste sábado (26) a chancelaria da Argentina.
“O Ministério das Relações Exteriores (da Argentina) está trabalhando com as chancelarias do Chile, Brasil, Peru, Uruguai, Paraguai, México, Colômbia, Bolívia e Equador, articulando ações e trocando informações úteis, a fim de poder fornecer, nas circunstâncias atuais, a assistência consular que for necessária”, disse um comunicado.
⇒Aeronáutica anuncia aeronaves para buscar brasileiros
No Twitter, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que, sob orientações do Ministério da Defesa e coordenação do Ministério das Relações Exteriores (MRE), colocou de prontidão duas aeronaves para possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia.
⇒EUA vão enviar R$ 1,8 bilhão para ajudar ucranianos
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, anunciou neste sábado (26) que vai enviar mais US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia para lutar contra a invasão russa.
“Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou Blinken, em um comunicado.
⇒Bélgica vai mandar armas para a Ucrânia e soldados para a Romênia
A Bélgica vai enviar 300 soldados para a Romênia, um dos países que fazem fronteira com a Ucrânia. A ideia é fortalecer as tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no leste da Europa, de acordo com o primeiro-ministro da Bélgica, Alexander de Croo.
“A Bélgica assume sua responsabilidade dentro do programa de resposta rápida da Otan, que foi ativado na sexta-feira. Nessa fase, 300 soldados belgas serão enviados à Romênia”, ele afirmou no Twitter.
Os belgas também estão enviando 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível para a Ucrânia. O governo da Bélgica ainda estuda outras formas de ajudar a Ucrânia.
⇒Líder diz que há soldados da Chechênia na Ucrânia
O líder Ramzan Kadyrov, da Chechênia, uma república subordinada à Rússia, afirmou que há forças chechenas lutando na Ucrânia. Ele afirmou ainda que seus soldados não sofreram nenhuma perda até agora e que capturaram uma instalação militar ucraniana.
⇒Zelensky pede ajuda militar e humanitária
O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que apoio militar e humanitário para a Ucrânia é extremamente importante neste sábado (26). Ele também agradeceu ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, que proibiu navios de guerra da Rússia de navegar por águas turcas no Mar Negro.
Erdogan e Zelensky conversaram pelo telefone. O turco disse ao ucraniano que está se mobilizando para intermediar um acordo de cessar fogo. A Rússia afirmou, no entanto, que não recebeu nenhuma notificação oficial da Turquia sobre navegação no Mar Negro. Depois, em nota, a Turquia disse que não fechou seus canais. Erdogan também deu suas condolências ao povo ucraniano.
⇒Rússia proíbe navegação em parte do Mar Negro, diz Ucrânia
Guardas de fronteira da Ucrânia afirmaram neste sábado (26) que a Rússia fechou a parte noroeste do Mar Negro para navegação. Na sexta-feira, a Ucrânia disse que dois navios comerciais ucranianos foram atingidos pela Marinha russa perto do porto da cidade de Odessa.
⇒Em raro pronunciamento sobre política, príncipe William apoia povo ucraniano
O príncipe William e a princesa Kate, do Reino Unido, disseram neste sábado (26) que apoiam o povo da Ucrânia após a invasão da Rússia. Declarações de membros da família real inglesa sobre política são raros.
“Em outubro de 2020, tivemos o privilégio de conhecer o presidente Volodymyr Zelensky e a primeira-dama e soubemos que eles têm esperança no futuro da Ucrânia e são otimistas. Hoje, nós apoiamos o presidente e todo o povo ucraniano, que lutam de forma corajosa por esse futuro”, disse William.
⇒Prefeito diz que cidade foi atacada
O prefeito da cidade de Okhyrka, no leste da Ucrânia, afirmou neste sábado que a sua cidade foi bombardeada e que há mortos e feridos no local. Ele disse ainda que há risco de uma interrupção do fornecimento de energia elétrica.
⇒Rússia diz que a Ucrânia se recusou a negociar, ucranianos desmentem
O governo russo afirmou neste sábado (26) que a Ucrânia se recusou a negociar com seus inimigos para tentar interromper as agressões. A Rússia invadiu a Ucrânia há três dias. Um assessor da presidência da Ucrânia disse que o país não se recusou a negociar.
Uma agência de notícias russa, a RIA, havia publicado na sexta-feira (25) que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou a propor a Vladimir Putin uma negociação.
As tropas russas recomeçaram a avançar na Ucrânia neste sábado (26). O presidente Vladimir Putin havia suspendido a ofensiva há um dia na expectativa de que os ucranianos fossem negociar, disse o governo russo por meio de seu porta-voz, Dmitriy Peskov.
Ele também afirmou que a Rússia já esperava as sanções que os países do Ocidente têm imposto, e que está tomando medidas para minimizar o impacto na economia.
⇒Cruz Vermelha pede para que se evitem armas em regiões povoadas
A Cruz Vermelha (CICV) está extremamente preocupada com o conflito na Ucrânia, que afeta grandes cidades do país, disse a chefe da delegação do Comitê Internacional da entidade em Kiev, Florence Gillette. O CICV pediu para que as partes evitem armas explosivas em áreas povoadas.
“Estamos extremamente preocupados que o conflito esteja afetando áreas muito densamente povoadas. Como vimos repetidas vezes em nosso trabalho em todo o mundo, quando bairros se tornam a linha de frente, as consequências para as pessoas, incluindo crianças, doentes, idosos –são simplesmente devastadoras. Ataques indiscriminados são proibidos e, portanto, o CICV exorta fortemente as partes a evitar o uso de armas explosivas com ampla área de impacto em áreas povoadas e a evitar a localização de objetivos militares dentro ou perto de tais áreas.”
⇒Rússia proibiu voos da Bulgária, Polônia e República Tcheca
Companhias aéreas da Bulgária, Polônia e República Tcheca foram proibidas de voar no espaço aéreo russo a partir deste sábado. A medida é uma represália aos países, que adotaram a mesma medida em seus territórios para aviões russos. A Rússia já havia banido linhas aéreas britânicas de sobrevoar seu espaço aéreo, em resposta à proibição de voos pela companhia aérea russa Aeroflot.
A Estônia, a Letônia e a Lituânia decidiram fechar seu espaço aéreo para os aviões russos, mas o anúncio oficial ainda não foi feito, de acordo com a agência Reuters.
⇒Prefeitura de Kiev impõe toque de recolher de três dias
Até o dia 28 de fevereiro haverá toque de recolher entre às 17 desta sexta-feira (26) até 8 horas de segunda-feira (28) na cidade de Kiev, capital da Ucrânia. A cidade de cerca de 3 milhões de moradores está sob ataque dos russos no terceiro dia de invasão da Ucrânia. O toque de recolher foi decretado para facilitar a defesa da cidade e dos moradores, disse o prefeito Vitaly Klitschko.
Pela cidade, há troca de tiros, explosões e soam sirenes. O Reino Unido afirmou que o maior volume de soldados da Rússia está a 30 quilômetros do centro de Kiev.
“A Rússia ainda não dominou o espaço aéreo da Ucrânia, o que diminui a eficácia da Força Aérea russa”, disse o ministro de Defesa britânico.
O governador da província onde fica a cidade de Kiev, Oleksiy Kuleba, afirmou que há concentração de soldados russos na divisa da região.
Censura russa: o regulador de comunicações do país proibiu a mídia independente de usar os termos "assalto" "invasão" e "declaração de guerra" para descrever a ofensiva militar de Putin na Ucrânia. Quem desobedecer será bloqueado ou multado em US$ 60 mil. #ucrania
— Sandra Cohen (@SandraCoh) February 26, 2022
⇒Polônia já recebeu 100 mil ucranianos
Cerca de 100 mil ucranianos cruzaram a fronteira para a Polônia desde o início do ataque russo – anunciou o vice-ministro polonês do Interior, Pawel Szefernaker, neste sábado (26).
“Desde o lançamento das operações de guerra na Ucrânia e até hoje, ao longo da fronteira com a Ucrânia, 100 mil pessoas cruzaram da Ucrânia para a Polônia”, disse Szefernaker à imprensa no posto fronteiriço de Medyka, no sudeste da Polônia.
A ONU estima que esse número pode chegar a 5 milhões.
⇒França apreende navio russo no Canal da Inglaterra
A polícia da França apreendeu um navio de carga da Rússia no Canal da Inglaterra, segundo a agência russa RIA. Segundo dirigentes do governo francês, suspeita-se que o navio pertence a uma empresa russa que está violando as sanções impostas à Rússia por causa da invasão da Ucrânia. A embaixada da Rússia em Paris busca explicações da França.
⇒Kiev ainda é controlada pela Ucrânia, diz Zelensky
O presidente Volodymyr Zelensky disse neste sábado (26) que a capital Kiev ainda está sob controle da Ucrânia, mesmo com a invasão russa que começou na quinta-feira. “Nós resistimos e estamos repelindo os ataques inimigos com sucesso. A luta continua”, ele afirmou em um vídeo publicado em redes sociais.
“Já temos apoio de quase todos os países da União Europeia para desconectar a Rússia do Swift (rede de pagamentos). Espero que a Alemanha e a Hungria tenham coragem de apoiar essa decisão. Temos coragem de defender nossa terra natal, de defender a Europa”, ele disse.
O Reino Unido afirmou que, agora, o maior volume de soldados da Rússia está a 30 quilômetros do centro de Kiev.
⇒Rússia não precisa mais de laços diplomáticos com o Ocidente, diz ex-presidente Medvedev
Para Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e principal autoridade de segurança do país, a Rússia não precisa de laços diplomáticos com o Ocidente depois de impor sanções a Moscou pelo que ele chamou de “operação militar russa na Ucrânia”.
Na sua página oficial na rede social russa VK, Medvedev disse que era hora de “trancar as embaixadas com cadeado”. Ele também afirmou que Moscou continuará sua operação na Ucrânia até atingir as metas definidas pelo presidente Vladimir Putin.
⇒Zelensky promete armar voluntários
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou neste sábado (26) que eles vão armar aqueles que quiserem ajudar os militares ucranianos. O líder afirmou também que é preciso parar essa guerra e que é possível viver em paz. Há milhares de vítimas e centenas de prisioneiros que não entendem por que eles foram enviados à Ucrânia para morrer, segundo ele, em uma aparente menção aos russos que morreram em combate.
O presidente ucraniano disse ainda que os cidadãos de seu país ganharam o direito à cidadania da União Europeia e que esse é um momento importante para que os países do bloco deem apoio. O Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia afirmou que a França vai enviar armas para o país enfrentar os invasores russos.
⇒Tropas russas chegam a Lviv
Soldados russos chegaram à cidade de Lviv, no oeste da Ucrânia, segundo a agência russa Interfax. A embaixada dos EUA na Ucrânia foi transferida de Kiev para Lviv em 14 de fevereiro. A cidade no oeste da Ucrânia, longe da fronteira com a Rússia, havia se tornado uma espécie de refúgio para um número crescente de ucranianos que saem do leste do país.
O presidente da Federação Polonesa de futebol afirmou que a seleção de seu país não vai enfrentar o time russo pelas eliminatórias da Copa do Mundo. O jogo estava marcado para acontecer no dia 24 de março.
O órgão de regulamentação da mídia da Rússia ameaçou dez veículos de imprensa russos de restringir o acesso aos seus sites por causa da cobertura da invasão da Ucrânia. Segundo a entidade, esses dez veículos estão relatando falsamente a invasão (o governo russo chama de operação militar especial).
Entre os dez veículos está a “Novaya Gazeta”, jornal russo cujo editor-chefe, Dmitry Muratov, venceu o prêmio Nobel da Paz no ano passado. O órgão regulador deu ordem para que os jornais, sites e rádios apaguem informações que estão no ar.
⇒EUA ofereceram tirar Zelensky do país, que recusou a oferta
O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, recebeu uma oferta do governo dos Estados Unidos para deixar a cidade de Kiev, mas recusou a oferta. Ele teria respondido o seguinte:
“A luta é aqui, eu preciso de munição, e não de uma carona”, segundo o relato de um dirigente de uma agência de inteligência dos EUA à agência Associated Press.
⇒Quase 200 ucranianos mortos, diz agência da Rússia
Pelo menos 198 ucranianos, entre eles 3 crianças, morreram nas lutas desencadeadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia, segundo o Ministério de Saúde da Ucrânia, de acordo com a agência de notícias Interfax, da Rússia. O número de feridos é de 1.115, incluindo 33 crianças. Não ficou claro se os dados são apenas de vítimas civis.
O Ministério de Defesa da Rússia disse neste sábado (26) que não tem cidades ucranianas como alvo e que os militares russos estão tomando medidas para evitar perdas civis.
⇒Militares russos e ucranianos lutam nas ruas das cidades
A Rússia estabeleceu linhas de ataques em três grandes cidades: Kiev, Carcóvia e Kherson, segundo o “New York Times”. Tropas ucranianas lutam para resistir aos russos nesses três locais. O jornal cita o site Ukrainska Pravda, que diz que houve combate a cerca de 360 metros da praça de Maican, no centro de Kiev.
Houve confronto nas ruas, e foi possível ouvir explosões e tiros pela cidade. O metrô de Kiev parou de funcionar, e as estações, agora, são somente abrigos antiaéreos, disse o prefeito Vitali Klitschko no Twitter. Segundo o prefeito, há dezenas de feridos por causa das lutas que ocorrem durante a noite. Ele afirmou que 35 pessoas, incluindo duas crianças foram feridas. Não está claro se ele se refere apenas a civis. Klitschko também disse que a presença militar russa em Kiev não é muito significativa, mas ele afirmou que há grupos sabotadores ativos.
⇒Ministro de Relações Exteriores da Ucrânia pede para que Rússia seja totalmente isolada
O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu no sábado (26) um isolamento completo da Rússia, o que incluiria um embargo às compras de petróleo do país.
“Eu exijo ao mundo: isolem a Rússia totalmente, expulsem os embaixadores, embarguem seu petróleo, arruínem sua economia”, ele escreveu em uma rede social.
⇒Russos anunciam tomada de primeira grande cidade: Melitopol
As forças da Rússia capturaram a cidade de Melitopol, no sudeste da Ucrânia, neste sábado, dia 26 de fevereiro de 2022 (26), segundo a agência de notícias russa Interfax. Os russos lançaram ataques coordenados a várias cidades ucranianas, uma delas é Kiev, a capital.
Os ucranianos não confirmaram a tomada de Melitopol pelos inimigos. O ministro das Forças Armadas do Reino Unido, James Heappey, afirmou que os britânicos acreditam que os russos não tomaram a cidade de Melitopol. Melitopol tem cerca de 150 mil moradores. Caso a informação seja confirmada, essa será a primeira cidade com uma população mais significativa que os russos tomam. Os russos também dispararam mísseis nas cidades de Mariupol, Sumy e Poltava.
⇒Equipe da embaixada ucraniana em Moscou vai para a Letônia
Os diplomatas e a equipe da embaixada da Ucrânia em Moscou estão se retirando da Rússia e se mudando para a Letônia, segundo o Ministério de Relações Exteriores da Letônia. A Ucrânia cortou as relações diplomáticas com a Rússia depois da invasão de seu território pelos russos.
A Letônia não disse se os ucranianos já chegaram, alegando motivos de segurança. “Foi um pedido deles, nós concordamos imediatamente, estamos os auxiliando no processo de instalação”, disse o porta-voz do ministério, Janis Bekeris.
⇒Prédio residencial é atingido por míssil em Kiev
Um prédio residencial localizado em Kiev foi atingido por um míssil na manhã deste sábado (26). Não houve vítimas, segundo um assessor do Ministério do Interior, Anton Herashchenko. Ele afirmou que esse é um exemplo de que os russos têm atacado infraestrutura civil, como esse prédio residencial. De acordo com o assessor, cerca de 40 locais como esse foram atingidos.
⇒Presidente Zelensky diz que Ucrânia não vai baixar armas
Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, publicou um vídeo em suas redes sociais na manhã deste sábado (26), no horário local.
“Não vamos baixar as armas, vamos defender nosso estado”, disse Zelensky na gravação feita em frente a seu escritório na capital do país.
Na publicação, o presidente pediu que ninguém acredite em notícias falsas.
⇒Central hidrelétrica de Kiev está sob controle da Ucrânia
A usina hidrelétrica de Kiev, um dos alvos dos russos, não foi tomada por tropas russas, como havia informado a agência Reuters. A informação foi corrigida pela agência de notícias, que confirmou que a Ucrânia continua com domínio do complexo.
⇒Novos ataques são registrados na Ucrânia
Tiros foram ouvidos nos arredores de prédios do governo em Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada deste sábado (26). As informações são da agência Reuters.
Novos ataques aéreos foram registrados nas cidades de Sumy, Poltava e Mariupol, de acordo com Comando Militar do país. “Uma disputa pesada está acontecendo próximo a Mariupol. Mas não há chances de a cidade se render ou ser tomada”, afirmou Mykhailo Podolyak, assessor da presidência. Ataques marítimos também foram registrados a partir do Mar Negro.
⇒Relatos de tiros e explosões em várias partes da capital ucraniana
De acordo com jornais de Kiev, mais de cinquenta explosões e muitos tiros de metralhadoras pesadas foram relatados perto do zoológico da cidade. A região com maior intensidade no momento é a noroeste de Kiev, onde a base militar foi atacada nesta sexta-feira. Também se pode ouvir confrontos nas regiões oeste e sul.
Também houve fortes combates na região do aeroporto da cidade de Vasylkiv, nas proximidades da capital ucraniana. Paraquedistas russos estariam tentando tomar o local, segundo relatos. A intensidade dos ataques reforçam a declaração do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, de que essa seria uma noite muito difícil. Os ucranianos se defendem como podem, como mostra o vídeo abaixo onde tanques russos aparecem sendo atacados por coquetéis molotov.
⇒Veja um resumo dos últimos acontecimentos
- Tropas russas realizaram ataques à base militar de Kiev e a uma estação de energia da cidade
- Testemunhas relatam fortes explosões em Kiev
- Rússia veta resolução condenando invasão da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU
- Casa Branca, União Europeia e Reino Unido anunciam sanções contra Putin e Lavrov
⇒Ataques russos a Kiev
Segundo relatado pela agência de notícias Reuters, os militares russos chegaram a Kiev e atacaram a estação de eletricidade da cidade. A agência ucraniana Interfax Ucrânia informou que soldados russos estavam tentando capturar a estação e cortar a energia da capital. Poucos minutos antes, outro grupo de tropas da Rússia atacou uma base militar ucraniana. Segundo a agência, o ataque foi repelido.
⇒Testemunhas relatam fortes explosões em Kiev
Testemunhas ouvidas pela Reuters relatam fortes explosões de artilharia ouvidas com frequência próximo a Kiev, capital da Ucrânia, nas primeiras horas deste sábado (26), no horário local. O brasileiro Rony de Moura foi entrevistado pela GloboNews e confirmou as explosões no local.
“Na parte da noite não fica ninguém nas ruas. Perto de onde estou tem uma avenida movimentada, mas não há mais ninguém lá”, disse o estudante de medicina que está morando na Ucrânia.
“Eu estou assustado. Eu espero que esse conflito se resolva da maneira mais rápida possível. Não acredito que em pleno século XXI ainda aconteça isso”, desabafou ele.
⇒Zelensky agradece aos membros do Conselho de Segurança da ONU que votaram a favor de resolução contra a Rússia, inclusive o Brasil
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, postou no Twitter um agradecimento a todos os onze países que votaram a favor da resolução contra a invasão da Ucrânia pela Rússia no Conselho de Segurança da ONU, inclusive o Brasil. Apesar de a maioria ter votado a favor, a resolução acabou rejeitada, já que a Rússia votou contra e tem poder de veto (entenda).
“Sou grato a todos os membros do Conselho de Segurança da ONU [cita todos, inclusive o Brasil] que votaram para parar o ataque traiçoeiro. O veto da Federação Russa é uma mancha de sangue em sua placa no Conselho de Segurança, no mapa da Europa e no mundo A coalizão antiguerra deve agir imediatamente!” escreveu Zelensky.
⇒Foguete não detonado aparece fincado no chão em Kharkiv
Um míssil não detonado foi filmado fincado no chão numa área residencial de Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, nesta sexta, segundo a Radio Free Europe, ligada ao governo americano e autoridades ucranianas.
Anton Gerashchenko, conselheiro do Ministro de Assuntos Internos da Ucrânia, disse em um telegrama que as forças russas dispararam vários foguetes, pelo menos um dos quais caiu sem explodir na área do Mercado de Cavalos de Kharkiv, perto da Academia da Guarda Nacional da Ucrânia.
Esta filmagem do correspondente da Radio Free Europe Maryan Kushnir mostra munições não detonadas na área. Membros da Defesa Civil estavam se preparando para remover o foguete da estrada. Kushnir já havia capturado imagens de equipamentos militares russos destruídos, incluindo lançadores de mísseis, nos arredores de Kharkiv.
⇒Rússia veta resolução condenando invasão da Ucrânia no Conselho de Segurança da ONU
A Rússia vetou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que serviria para condenar a invasão da Ucrânia. Foi o único país a votar contra, mas seu voto tem poder de veto. A China se absteve. Emirados Árabes Unidos e Índia também se abstiveram. O Brasil, que ocupa assento temporário no conselho, votou a favor, junto com EUA e outros nove países.
⇒Ataque anfíbio russo
O Departamento de Defesa dos EUA afirmou no fim da tarde desta sexta-feira que um “ataque anfíbio” russo foi lançado em Mariupol, uma cidade costeira no sudeste da Ucrânia.
“Acreditamos que tal ataque está sendo realizado hoje, mas não temos visibilidade perfeita do andamento disso”, disse John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono.
“Certamente nos parece ser uma parte de seus planos no sul para isolar ainda mais a região de Donbass e continuar tentando tomar os centros populacionais.”
⇒Zelensky teme ataque à capital Kiev nesta noite
Durante discurso em Kiev, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chamou atenção dos civis para aquela que seria a noite mais difícil da guerra com a Rússia. Seu principal temor é um ataque russo à capital do país, Kiev, ainda na madrugada deste sábado (26); “o destino do país será decidido agora”, disse ele.
“Esta noite será mais difícil do que o dia. Muitas cidades do nosso estado estão sob ataque: Chernihiv, Sumy, Kharkiv, nossos meninos e meninas em Donbass, as cidades do sul, atenção especial a Kiev. Não podemos perder o capital”, disse Zelensky.
“Esta noite será a mais difícil. O inimigo vai com tudo. Devemos resistir. A noite será muito difícil, mas o amanhecer virá”, disse ele em um discurso.
⇒César Tralli relembra reportagens sobre o acidente de Chernobyl
As autoridades ucranianas informaram que tropas russas tomaram a região onde fica o depósito de resíduos nucleares de Chernobyl. As forças russas chegaram depois de cruzar a fronteira da Belarus com a Ucrânia.
Em 2005, a Organização das Nações Unidas previa que, além de 50 mortes diretamente atribuídas ao desastre, outras 4 mil pessoas morreram depois, e aos poucos. Por causa de um risco que não se vê, mas se sente no corpo: a radioatividade.
Em 1996, o Jornal Nacional fez uma série de reportagens sobre os dez anos do acidente. E quem acompanhou de perto foi o apresentador César Tralli.
⇒Espaço aéreo fechado
Imagem da plataforma FlightRadar24, que faz o rastreio de voos, mostra o espaço aéreo ucraniano vazio em 25 de fevereiro de 2022
⇒Rússia e Ucrânia tentam retomar diálogo
O porta-voz da Presidência da Ucrânia disse que o governo de Kiev está preparado para retomar conversas sobre cessar fogo. Segundo o representante do governo ucraniano, os dois países ainda precisam decidir local e hora para seguir com as negociações.
O Kremlin sinalizou interesse em conversar, e acionou o governo de Belarus, aliado russo, para que as negociações fossem sediadas na capital Minsk. Os ucranianos preferem que a reunião aconteça em Varsóvia, na Polônia, país-membro da Otan.
⇒Aliados da Otan fornecerão mais armas à Ucrânia, diz secretário-geral
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse nesta sexta-feira que a aliança está mobilizando sua força de resposta de prontidão de combate e continuará a enviar armas à Ucrânia, incluindo sistemas de defesa aérea. Alguns dos 30 aliados da Otan anunciaram o tipo de armas que forneceriam para a Ucrânia, incluindo defesas aéreas, afirmou, sem entrar em mais detalhes.
“Os aliados estão muito comprometidos a continuar fornecendo apoio”, disse.
Stoltenberg afirmou que a Otan mobilizará elementos de sua força de resposta, constituída de forças terrestres, aéreas, marítimas e de operações especiais, em território aliado.
Há 12 horas
⇒Biden ordena envio de reforços para a Europa
O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou envio de reforços para os países da Otan na Europa. Ele disse ainda que os americanos irão fazer de tudo para defender cada centímetro do território dos membros da Otan.
Biden disse ainda que irá enviar ajuda econômica e humanitária para a Ucrânia, que não faz parte da aliança militar do Ocidente. O presidente disse também que a aliança militar manterá sua política de “portas abertas” para os Estados europeus que compartilham seus valores e podem algum dia tentar aderir à aliança.
⇒Casa Branca anuncia sanções contra Putin e Lavrov
A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira que vai impor sanções contra o presidente russo Vladimir Putin e seu ministro de Relações Exteriores, Sergei Lavrov. Além disso, os EUA vão impor restrições de viagem à Rússia. A mesma medida também foi anunciada pelo premiê canadense Justin Trudeau.
O movimento está alinhado ao de outras potências europeias. Mais cedo, o Reino Unido congelou investimentos de Putin Lavrov no país. A União Europeia também concordou em congelar bens de Putin e Lavrov que estejam em países do bloco.
⇒Resposta russa
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que as sanções impostas a Putin e Lavrov refletem “absoluta impotência” do Ocidente no que se refere à política internacional.
⇒Embaixada em Kiev retirada brasileiros por trem
A embaixada do Brasil em Kiev organizou a retirada de brasileiros do país com um trem que partiu na noite desta sexta-feira da estação central da capital ucraniana.
“Os cidadãos que decidirem escolher essa viagem o farão por conta e risco próprio”, disse a embaixada que não garantiu lugares e avisou da partida poucas horas antes.
⇒Torre Eiffel recebe as cores azul e amarelo
⇒China diz respeitar soberania da Ucrânia e preocupações da Rússia
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse a altos funcionários europeus que a China respeita a integridade territorial e a soberania dos países, incluindo a da Ucrânia, mas que as preocupações da Rússia sobre a expansão da Otan para o leste devem ser devidamente abordadas.
Wang disse que a situação atual na Ucrânia não é algo que Pequim deseja ver, mas a China historicamente se opôs às ações do Conselho de Segurança das Nações Unidas que promovem sanções. Wang fez os comentários em ligações separadas com a secretário de Relações Exteriores do Reino Unido, o chefe de relações exteriores da União Europeia e um conselheiro presidencial francês, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores da China.
⇒Imagens de satélite mostram mais tropas e helicópteros em Belarus
Imagens de satélite tiradas na sexta-feira (25) mostraram vários grandes destacamentos de forças terrestres e cerca de 150 helicópteros de transporte no sul de Belarus, perto da fronteira com a Ucrânia, disse uma empresa privada dos Estados Unidos.
⇒Ucrânia prepara trens para retirar civis de Kiev
A Ukrainian Railways, empresa responsável pelo transporte ferroviário na Ucrânia, anunciou que fará viagens especiais para retirar civis de Kiev. Operadoras dos países vizinhos, a Czech Railways (República Tcheca) e ŽSSK (Eslováquia) ofereceram locomotivas para a retirada de cidadãos ucranianos.
⇒Papa visita embaixada russa e manifesta ‘preocupação’
O Papa Francisco esteve na embaixada russa na Santa Sé para manifestar “sua preocupação com a guerra” na Ucrânia, informou a assessoria de imprensa do Vaticano na sexta-feira (25). O pontífice manifestou ao embaixador Alexander Avdeev sua “preocupação com a guerra”, após a invasão da Ucrânia, informou o porta-voz papal.
⇒EUA: ‘Putin tem que ordenar a retirada de tropas’
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse em entrevista coletiva que o presidente Putin tem que ordenar a retirada de tropas do território ucraniano.
⇒Bombardeio russo atingiu orfanato, diz Ucrânia
A embaixadora da Ucrânia nos Estados Unidos, Oksana Markarova, disse que os bombardeios russos desta manhã atingiram um orfanato com 50 crianças, mas não deixou vítimas. Ela confirmou ainda que os soldados russos tomaram a usina de Chernobyl e que mantêm ao menos 92 trabalhadores ucranianos reféns.
⇒Rússia manda ‘recadinho’ para Finlândia e Suécia
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou tanto a Finlândia quanto a Suécia que enfrentarão “consequências militares e políticas prejudiciais” se tentarem ingressar na Otan. Zakharova disse isso numa entrevista coletiva em Moscou no início da tarde. Ela avisou que a adesão da Finlândia ou da Suécia à Otan provocaria uma resposta séria de Moscou.
“Consideramos o compromisso do governo finlandês com uma política militar de não alinhamento como um fator importante para garantir a segurança e a estabilidade no norte da Europa”, comentou.
O premiê polonês, Mateusz Morawiecki, defendeu sanções mais drásticas contra a Rússia, como a exclusão do SWIFT. "Chega dessa conversa fiada. A UE compra muito gás e petróleo da Rússia. Putin transforma o dinheiro dos europeus em invasão e desestabiliza a Europa."#ucrania
— Sandra Cohen (@SandraCoh) February 25, 2022
Por G1 Mundo
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