Trump diz que não vai mais assistir NFL ou futebol se jogadores se ajoelharem

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump afirmou que não vai mais ver os jogos da NFL ou as partidas das seleções americanas de futebol (masculina e feminina) se os jogadores se ajoelharem durante o Hino Nacional do país.

A liga de futebol americano afirmou na semana passada que os atletas deveriam ser liberados para protestar e acrescentou que foi “errado não ouvir” os esportistas no passado. A US Soccer (Federação Americana de Futebol) derrubou uma regra que proibia seus jogadores de ajoelhar durante o Hino Nacional dos Estados Unidos na quinta-feira, dia 11 de junho de 2020.

A prática se tornou famosa com Colin Kaepernick, ex-jogador da NFL, em 2016, com o objetivo de se mostrar contra a desigualdade racial no país. Trump se opõe ao ato de ajoelhar durante o Hino Nacional e pede repetidamente que os jogadores da NFL que o façam sejam punidos ou banidos.

O congressista republicano Matt Gaetz criticou a decisão da US Soccer nas redes sociais, e Trump respondeu: “eu não vou assistir mais”. E, em um post mais recente, ele acrescentou:


“Parece que a NFL está indo na mesma direção também, mas não comigo assistindo.”


Colin Kaepernick em protesto de joelhos — Foto: Ezra Shaw / Getty Images
Foto: Ezra Shaw / Getty Images

As mudanças de postura das entidades acontecem depois dos protestos que tomaram conta dos Estados Unidos e do mundo pela morte do ex-segurança negro de 46 anos, George Floyd, por um policial branco chamado Derek Chauvin, em Minneapolis. Esse agente ficou com o joelho em cima de seu pescoço por quase nove minutos.

A Federação Americana de Futebol tinha introduzido a punição em 2016 depois que a estrela Megan Rapinoe ajoelhou em solidariedade ao ex-quarterback do San Francisco 49ers Colin Kaepernick. A US Soccer, agora, diz que a política estava errada. A NFL, por sua vez, tentou proibir o ato em maio de 2018, introduzindo uma norma que multava os times cujos jogadores não se levantassem para escutar o Hino Nacional, mas ela caiu dois meses depois.

Megan Rapinoe, da seleção americana de futebol — Foto: Reuters
Megan Rapinoe, da seleção americana de futebol — Foto: Reuters

Depois da morte brutal de George Floyd, estrelas chamaram a liga de racista, e o comissário Roger Goodell respondeu dizendo que a NFL cometeu erros e que encorajaria os atletas, a partir de agora, a se manifestarem. Trump questionou a decisão e disse que o ato “desrespeita o país e sua bandeira”.

Kaepernick, por sua vez, não joga desde que se tornou um agente livre em 2017. Ele apresentou uma queixa contra os proprietários da NFL naquele ano, acreditando que eles estavam conspirando para não contratá-lo por causa do protesto de joelhos. Os dois lados resolveram o assunto com um acordo confidencial em fevereiro de 2019.

Fonte: Por GloboEsporte.com— Rio de Janeiro, RJ

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