São Paulo em queda livre, golpe de Castán à lá MMA, Inter imparável e o gol que Nenê não fez. Confira:

O fim de semana pós-final da Libertadores chegou com os ânimos acirrados e momentos dignos do registro das câmeras no Brasileirão. Em meio à reta final do campeonato, a 33ª rodada teve de tudo… foi palco da crise infinita no São Paulo, de um golpe de Leandro Castán à lá MMA, do Internacional imparável na liderança e até mesmo do gol que Nenê não fez.

Como se não bastasse, ainda rolou confusão nos bastidores de Atlético-MG e Fortaleza, um reserva iluminado no Athletico e o goleiro multiuso em Coritiba x Grêmio. A rodada tem mais três partidas durante a semana antes de encerrar: Sport x Flamengo, Palmeiras x Botafogo e Santos x Corinthians movimentam os próximos dias.

Afundado na crise?

Vacina contra a Covid-19, início do BBB, mudança de presidente nos Estados Unidos… Janeiro teve de tudo, menos uma vitória do São Paulo. O time que chegou a abrir sete pontos de diferença para o segundo colocado da Série A sucumbiu mais uma vez. Agora, a derrota por 2 a 1 para o Atlético-GO complicou a briga do clube pelo título.

A sétima partida seguida sem saber o que é ganhar deixou o técnico Fernando Diniz por um fio. Como se não bastasse, o clube ainda virou mote para zoações do Íbis nas redes sociais.

Mas nem tudo foi farra e folia para o Atlético-GO. Pelo menos, não para Dudu, que passou um pequeno vexame. O rapaz chegou empolgado, dominou, mas pisou na bola (literalmente) sem concluir o ataque.

Segue o líder:

Com vocês, o imparável Internacional. Jogando em casa, o Colorado até teve trabalho para vencer o Bragantino, por 2 a 1. Mas o trio formado por Patrick, Lomba e Edenílson garantiu mais três pontos na conta do Abelão.

Quando todo mundo achava que o placar ficaria em 1 a 1, o menino Weverton largou o braço na bola, dentro da área e a tecnologia salvou os gaúchos. Árbitro de vídeo chamado, pênalti marcado e bola na rede. Ainda deu tempo de Lomba salvar a rapadura defendendo dois chutes à queima roupa do volante Raul e do meia Ramires.

O Golpe de Castán… do gol à expulsão:

Vasco e Bahia fizeram um confronto de pouco brilho em São Januário. Se fosse MMA, talvez Leandro Castán tivesse se saído melhor. Isso porque o zagueiro acertou um golpe digno de artes marciais no rosto do goleiro Douglas. No lance, o atacante Catatau até se aproveitou do nocaute no goleiro para abrir o placar, mas o VAR não só orientou a anulação do gol, como determinou a expulsão do capitão vascaíno, que pregou a chuteira no rosto do coleguinha. Castán até pediu desculpas pelo ocorrido, mas Douglas levou cinco pontos de “presente”.

O jogo ainda teve um momento pistola de Luxemburgo, que disse que Rossi estava caído no gramado para ganhar tempo.


“Eu conheço ele, foi meu jogador. Ele fazia isso aqui comigo.”


O gol que Nenê não fez…

O Fluminense venceu o Goiás por 3 a 0, mas a partida ficou marcada mesmo por um lance incrível de Nenê… que nem terminou em gol. Ele aproveitou que o goleiro Tadeu estava fora do posto após cobrar uma falta e chutou de trás do meio de campo. A bola até que foi na direção certa, mas quicou e foi para fora. Pelo nosso contador, somente Pelé e Nenê não fizeram esse gol.

Em relação aos chutes que efetivamente balançaram as redes… Nino e Martinelli, duas vezes, foram os responsáveis, ainda no primeiro tempo.

Clima esquentou… do VAR à discussão nos bastidores:

Firme na luta pelo título, o Atlético-MG venceu o Fortaleza por 2 a 0 com tranquilidade. Mas a partida terminou sendo movimentada. Arana e Vargas definiram o placar e, na sequência, o Leão do Pici desperdiçou um pênalti na trave e ainda viu o Galo ter um gol anulado pelo VAR, por impedimento.

Mas calma, meus amigos e minhas amigas. O detalhe é que mesmo sem bola rolando teve confusão. As câmaras estavam de olho (a nível BBB) e flagraram uma discussão entre o diretor do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, e integrantes da comissão técnica e diretoria do Fortaleza. O Galo disse que foi uma discussão pós-jogo, enquanto o Leão do Pici afirmou que o diretor “fez provocações e proferiu xingamentos direcionados à diretoria e staff tricolor.”

Reserva iluminado:

Carlos Eduardo seria titular no Athletico contra o Ceará, mas terminou indo para o banco de reservas minutos antes de a bola rolar. Só que a participação do atacante estava escrita…. Acionado no intervalo, ele foi responsável por marcar dois gols em nove minutos na reta final da partida e garantir a vitória por 2 a 0, que coloca o Furacão na briga por uma das vagas na Libertadores.

Goleiro faz gol… e meia desperdiça:

A narrativa de Coritiba e Grêmio esteve longe de seguir a ordem natural das coisas. No empate por 1 a 1, o Tricolor saiu na frente no placar, mas viu o Coxa marcar com um gol de pênalti, convertido pelo goleiro Wilson. E para provar que também é bom no ofício original, ele ainda defendeu a penalidade cobrada por Jean Pyerre, que poderia dar a vitória ao Grêmio. Ao fim da partida, o rapaz terminou pedindo desculpas pelo erro.

Por Redação do ge — Recife

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