Justiça Federal condena professora no sudoeste da BA por comentário racista contra indígenas nas redes sociais

A Justiça Federal condenou a 2 anos e 3 meses de reclusão, uma professora da cidade de Itambé, no sudoeste da Bahia, por um comentário racista contra indígenas feito nas redes sociais. A informação foi divulgada na quinta-feira, dia 10 de março de 2022, pelo Ministério Público Federal (MPF). A professora, que não teve a identidade revelada, foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) por crime de racismo.

O órgão informou que tomou conhecimento do fato por meio de uma representação feita à Sala de Atendimento ao Cidadão, onde foi anexada um “print” de uma mensagem ofensiva publicada no Facebook. Os detalhes do conteúdo da postagem não foram divulgados.

Como a pena privativa de liberdade pôde ser enquadrada nos casos em que o Código Penal permite a substituição por penas restritivas de direitos, a Justiça Federal converteu a pena de prisão na pena de prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Além disso ela terá que pagar quatro salários mínimos à entidade social.

O crime foi cometido em outubro de 2019, quando a professora postou no perfil da sua rede social uma mensagem discriminatória e preconceituosa em relação a uma etnia indígena. Durante interrogatório em juízo, a professora confessou o ato criminoso. O teor Com o decorrer do inquérito policial, o MPF considerou que não houve exercício do direito à livre expressão do pensamento, já que a condenada “instigou o pensamento preconceituoso a respeito dos índios, através de meio de comunicação altamente eficaz, cujos efeitos são incomensuráveis”.

Por g1 Bahia



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