IBGE registra maior prévia de inflação para novembro desde 2015

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estática (IBGE) registrou, através do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a maior prévia de inflação para o mês de novembro desde 2015, quando foi registrado o número de 0,85%. Para este mês, o IPCA-15 prevê uma alta de 0,81% nos preços. O índice é utilizado como medidor oficial da inflação no Brasil e tem por objetivo medir a variação de um conjunto de serviços e produtos.

A porcentagem registrada para o mês de novembro é 0,13% menor comparada ao que o índice registrou em outubro, que foi de 0,94%. Neste ano corrente, o índice acumula uma alta de 3,13%. Já nos últimos 12 meses, o acumulado é de 4,22%, acima dos 3,52% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.

Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA-15 registraram alta neste mês de novembro. O grupo que registrou maior impacto no aumento mensal foi o de Alimentação e Bebidas que registrou uma alta de 2,16%. O preço dos alimentos para consumo no domicílio teve uma alta de 2,69% influenciado pelo aumento no preço de alimentos como carnes (4,89%), arroz (8,29%) e a batata-inglesa, que passou de -4,39% em outubro para 33,37% em novembro.

Já em Transportes, o aumento de 1,17% no preço da gasolina fez com que o custo mensal do grupo registrasse um aumento de 1%. Ainda em Transportes, as principais quedas foram registradas nos preços das passagens de ônibus interestaduais e intermunicipais, com queda de -0,52 e -0,40, respectivamente.

Inflação em Salvador:

Em Salvador, o IPCA registrou um aumento de 0,2% quando comparado ao mês de outubro. Em novembro, foi registrado uma variação mensal de 0,63% enquanto no mês passado havia sido de 0,43%.

O IBGE informa que para o cálculo do IPCA os preços foram coletados no período de 14 de outubro a 12 de novembro de 2020 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de setembro a 13 de outubro de 2020 (base).

Atualmente, a população-objetivo do IPCA abrange as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes nas áreas urbanas das regiões de abrangência do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor (SNIPC): regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.

Fonte: Bocão News

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