Casos de chikungunya crescem 25 vezes em Feira de Santana/BA; dengue tem queda

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Os casos de chikungunya aumentaram 25 vezes em Feira de Santana, a cerca de 100 Km de Salvador, entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde da cidade, na quinta-feira, dia 12 de novembro de 2020.

De acordo com os dados, nos últimos 10 meses, a cidade registrou 4.153 casos. No mesmo período do ano passado, o número foi bem menor e chegou a 167. Apesar do aumento nos casos da chikungunya, os dados da secretaria apontam redução nos números da dengue. Entre janeiro e outubro, foram registrados 3.027 casos. No mesmo período do ano passado, foram 10.344.


“Uma das causas pode ter sido que as pessoas procuram mais a unidade de saúde e, nesses casos, são registrados, pior causa da sintomatologia do chikungunya, que causa uma dor muscular incapacitante e as pessoas não conseguem ficar em casa sentido essa dor, sem procurar uma unidade de saúde”, disse Erenilde Marque, epidemiologista.

“No caso da dengue, às vezes, essa sintomatologia é mais leve. Tem casos assintomáticos e sintomáticos que não levam a uma unidade de saúde para serem notificados”, completou Erenilde.


Os pacientes que tiveram a doença reclamam das sequelas que ficaram.


“Eu sinto dores fortes. Estou com sequelas. Me internei dois dias, dei três entradas no hospital, muita inchação, muita dor. Estou com reumatologia, faço acupuntura, pilates e continuo com as sequelas”, contou Carmem Magalhães, comerciante.


Em julho deste ano, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) divulgou que o número de casos de chikungunya na Bahia subiu de 4.365 notificações, entre dezembro de 2018 e junho de 2019, para 23.311 casos entre dezembro de 2019 e junho de 2020.

As principais medidas de prevenção são: ​

  • Manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; ​​
  • Manter caixas d’água bem fechadas; ​​
  • Remover galhos e folhas de calhas; ​
  • Não deixar água acumulada sobre a laje; ​
  • Encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; ​​
  • Trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; ​​
  • Colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas; ​​
  • Fechar bem os sacos de lixo e não deixar ao alcance de animais; ​​
  • Manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; ​​
  • Acondicionar pneus em locais cobertos; ​​
  • Fazer sempre manutenção de piscinas; ​
  • Tampar ralos; ​
  • Não deixar água acumulada em folhas secas e tampinhas de garrafas; ​
  • Vasos sanitários externos devem ser tampados e verificados semanalmente; ​​
  • Limpar sempre a bandeja do ar-condicionado; ​
  • Lonas para cobrir materiais de construção devem estar sempre bem esticadas para não acumular água; ​​
  • Medidas como uso de repelentes, telas em janelas e uso de mosquiteiros também ajudam como métodos de barreira na prevenção destas doenças. ​

O que fazer na pandemia:

A Sesab informou que a orientação é que a população só procure as unidades de saúde em casos de agravamento da doença como: acometimento neurológico; sinais de choque, que incluem extremidades frias, cianose, tontura, hipotensão, enchimento capilar lento ou instabilidade hemodinâmica. ​

Também em casos de dor torácica, palpitações e arritmias (taquicardia, bradicardia ou outras arritmias); dispneia, redução de diurese ou elevação abrupta de ureia e creatinina e vômitos persistentes. ​

Devem procurar as unidades de saúde, a população de risco para agravamento como gestantes, maiores de 65 anos, menores de 2 anos e pacientes com comorbidades tais como hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas, doença renal crônica e doenças autoimunes. ​

Por TV Subaé

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