Mãe processa Tiktok após filha morrer fazendo “desafio do apagão”

Após perder a sua filha Nyla Anderson, de 10 anos, que morreu em dezembro de 2021, ao realizar o “desafio do apagão” (chamado em inglês de “blackout challenge” ou “choking game”), a mãe da menina, Tawainna Anderson, resolveu processar o Tiktok por deixar que o perigoso jogo se popularizasse na plataforma.

Anderson e seus advogados anunciaram que deram entrada no processo na quinta-feira, dia 12 de maio de 2022, na Filadélfia, de acordo com a 6ABC, rede local da cidade dos EUA. A garota morava com a família no condado de Delaware.

O desafio, que estimula os desafiantes a tentarem segurar a respiração pela maior quantidade de tempo possível até eventual desmaio, acabou provocando a morte de várias crianças e jovens ao redor do mundo.



“Chegou a hora desses desafios perigosos terem um fim para que outras famílias não tenham que sofrer a mesma devastação que a nossa família sente todos os dias”, afirmou a mãe de Nyla, segundo a 6ABC.



O advogado da família informa que eles querem entender como o algoritmo do Tiktok funciona ao permitir que esses desafios cheguem a crianças, dando um fim a isso.

Em nota, a companhia afirmou que sempre fica atenta à segurança dos usuários e remove qualquer conteúdo relacionado a esse tipo de desafio. Além disso, afirmou que esse desafio é anterior até mesmo ao surgimento da plataforma de vídeos e que nunca foi um desafio específico do Tiktok, buscando isentar a empresa de qualquer responsabilidade.

De fato, uma pesquisa realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) aponta que, no período entre 1995 e 2007, 82 mortes foram atribuídas ao desafio ou estrangulamentos análogos.

As redes sociais, no entanto, acabaram por popularizá-lo. Entre 2000 e 2015, a própria CDC estima que mais de 1.400 crianças e adolescentes tenham morrido de forma acidental por asfixia ou estrangulamento acidental, mas não faz relação direta com o “jogo do apagão”.

Com tantas mortes, nos EUA foi criada uma associação chamada GASP (games que jovens não devem jogar, na sigla em inglês) que busca especificamente o fim desses desafios. A entidade promove a conscientização e os perigos de jogos e desafios envolvendo a asfixia. Por se tratar de um processo na área cível, o intuito é buscar uma indenização da empresa de tecnologia pela morte da garota. No entanto, os advogados não citaram qual valor estão buscando.

© Divulgação

Fonte: IstoÉ Dinheiro



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